Lia Paris - Biografia ( fonte site oficial)

 

 

Paulistana, Lia nasceu em 14 de março de 1986 já mergulhada nas artes. Seus pais sempre viajaram o Brasil pesquisando toda forma de arte, do artesanato às festas populares. Colocavam Lia e seu irmão no carro e ao som de discografias inteiras de Beatles, Secos e Molhados, Stevie Wonder, Milton Nascimento, Rolling Stones e Novos Baianos, entre outros, se aventuravam nas estradas em viagens sem fim.

 

Em casa, o clima era o mesmo, mas no lugar das fitas K7 o som era ao vivo. Seu pai, que curtia tocar guitarra, recebia com freqüência amigos músicos como Arnaldo Antunes, Dado Villa Lobos, Edgard Scandurra, Paulo Tatit e Zé Tatit. Vai ver foi daí que a pequena Lia aprendeu que a vida se vive em festa. Ainda nem subia no salto e já ia a festanças de gente grande cantando junto.

 

Com 10 anos, começou a fazer circo no Circo Escola Picadeiro onde se especializou em trapézio e pirofagia (até hoje engole fogo em alguns dos seus shows de rock). Passou também pelo Galpão do Circo, OZ e Gravidade Zero.

 

Com 15 anos, formou a banda de soul americano Destilaria do Groove. Foi emancipada e estreou na casa noturna Diquinta. Guardou grana e com 17 anos foi sozinha para Europa. A primeira cidade visitada foi Bologna, onde na Piazza Verdi, num festival de jazz, cantou na big band Black and Whitecom o maestro Theo Chiavarella. Depois, apreentou-se por toda a Itália, Paris, Barcelona e Londres (onde começou a gostar de rock).

 

De volta ao Brasil, em 2005, estudou dois anos de música na escola Groove. No mesmo período, montou uma banda de samba chamada Briga de Galo, que mais tarde tornou-se o Samba n’ roll. A banda fazia versões inusitadas de canções de músicos como Amy Winehouse, Michael Jackson, Led Zeppelin e Edith Piaf.

 

Nessa mesma época, montou a Paris Le Rock com o amigo e guitarrista Alec Hayat (da famosa banda dos anos 80, Metrô), o baterista Ipojucã Villas Boas (filho do cartunista Glauco) e o baixista Marco Klein. Misturavam francês, português e inglês em suas composições de indie-punk rock. Fizeram sucesso na cena fashion underground paulistana. E após ganhar carinhosamente o apelido Paris, Lia adotou definitivamente o nome artístico.

   

Em 2012, se juntou ao artista Guga Stroeter e montou a big band Jazz Monster. No começo de 2013, no intuíto de fazer algo diferente e estudar a música e cultura francesa, criou a Vive La Chanson, uma banda só de músicas francesas. Em um show intimista e refinado, interpreta um amplo repertório de hits que marcaram a história da música francesa desde a década de 20 até os últimos tempos. No Vive Le Chanson está bem acompanhada pelo cubano Hanser Ferrer (sobrinho neto do Ibrahim Ferrer, do Buena Vista Social Club) e pelo contrabaixista Zeli Silva.

 

No meio de 2013, começou a compor músicas para dar inicio a sua carreira solo. Escolheu três músicas e mostrou para três amigos admirados por ela: Arnaldo Antunes, Marcelo Jeneci e Carlos Miranda. Teve um retorno positivo e desde então, entre outras composições exclusivas dela, foi colecionando parcerias com artistas como Otto, Samuel Rosa, Zélia Duncan e Marcelo Gross.

 

Apaixonada pelos anos 50, seu estilo musical é pop e feminino. Seu som autoral é contemporâneo, com influências vintage e elementos modernos em melodias doces e vocais ensolarados. Com letras escritas em português e vindas do coração, suas músicas contagiam, chamam atenção pela originalidade, poesia, e timbre de voz.

 

O primeiro show de sua carreira solo com múscias próprias foi em novembro de 2013 no Festival Path na Escola São Paulo, onde encerrou a noite após os shows de Mariana Aydar, Duani e Guy Butterry.

 

Em dezembro de 2013, embarcou para um tour na Europa (Paris, Amsterdam e Berlim). Em seguida, esteve em Nova York onde tocou no Leftfield bar no Lower East Side, lugar frequente das "upcoming bands" de NYC e Brooklyn.

 

Também em NY, gravou com o diretor Lee Peterkin o videoclipe da música Wild Boy, escrita por ela e seu grande amigo Marcelo Jeneci.

 

Atualmente, está em estúdio com o conceituado produtor Miranda para gravar seu primeiro álbum, previsto para dezembro de 2014.

 

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